Thoma derkinderreigen

Conceito de Infância

  • 1501

    Antes do século XVI

    Antes do século XVI
    Aceitando-se a tese de Ariés (1973), é preciso aceitar que a infância, tal qual é entendida
    hoje, resulta inexistente antes do século XVI.
  • 1501

    A infância na Idade Media

    A infância na Idade Media
    Durante a Idade Média, antes da escolarização das crianças, estas e os adultos compartilhavam os mesmos lugares e situações, fossem eles domésticos, de trabalho ou de festa. Na sociedade medieval não havia a divisão territoriale de atividades em função da idade dos indivíduos, não havia o sentimento de infância ou uma representação elaborada dessa fase da vida (Ariés, 1973).
  • 1501

    Mudanças do conceito de infância a partir do Século XVI.

    Mudanças do conceito de infância a partir do Século XVI.
    Recorrendo a uma fonte tão heterodoxa como a arte da época, Ariés (1973) demonstra a existência da infância como categoria autônoma diferenciada somente depois de um processo, que pode ser caracterizado como devolução nos sentimentos, ocorrido entre os séculos 16 e 18. O retrato de família predominante na arte do século 18, mostra estes sujeitos, antes inexistentes, fazendo parte do centro do mundo familiar.
  • Caracterização das fases da vida

    Caracterização das fases da vida
    Assim, foi durante o século 17 que se generalizou o hábito de pintar nos objetos e na mobília uma data solene para a família. Pode-se afirmar que foi na Idade Média que as “Idades da Vida” começaram a ter importância. Durante a Idade Média, então, existiam seis etapas de vida.
  • Conceitos modernos de infância

    Conceitos modernos de infância
    Na Idade Moderna, Descartes (2005) dá origem a um novo tipo de pensamento, que revoluciona a história da infância. Passam a ser analisadas, com existências separadas, uma fisiologia para o corpo e uma teoria de paixões para a alma. É a alma que dá ordem ao corpo e comanda seus movimentos. Com Descartes, então, ocorreu a supervalorização de dualismos, fortalecendo a visão
    positivista de conceber o mundo e o próprio homem (Levin, 1997).
  • Infância e educação

    Infância e educação
    Pelas intervenções de Rousseau (1995), entretanto, considerado um dos primeiros pedagogos da História, a criança começou a ser vista de maneira diferenciada do que até então ocorria. Rousseau (1995) propôs uma educação infantil sem juízes, sem prisões e sem exércitos. A partir da Revolução Francesa,
    em 1789, modificou-se a função do Estado e, com isso, a responsabilidade para com a criança e o interesse por ela.
  • Conceito contemporâneo de infância.

    Conceito contemporâneo de infância.
    Apenas com a institucionalização da escola é que o conceito de infância começa lentamente a ser alterado, por meio da escolarização das crianças. Podemos então, a partir do desenvolvimento de uma pedagogia para as crianças,
    mencionar uma construção social da infância (Corsaro, 2003).
  • Conceito contemporâneo de infância

    Conceito contemporâneo de infância
    Em nosso tempo, as gerações vivem segmentadas em espaços exclusivos. Na sociedade contemporânea facilmente constatamos a separação das faixas de idade. Crianças, adolescentes, adultos jovens e velhos ocupam áreas reservadas, como creches, escolas, oficinas, escritórios, asilos, locais de lazer, etc. A exceção se dá na família. É no contexto familiar que ocorrem mais os encontros entre as gerações, ao menos por proximidade física, uma vez que em muitas prevalece o distanciamento afetivo
  • A infância atualmente

    A infância atualmente
    Se, todavia, não existe opinião unânime sobre o que a infância
    deve ser, todos concordam que mudanças importantes estão ocorrendo. “Não conseguimos recolocar o gênio na garrafa ou recriar a infância como ela foi; o que podemos fazer é identificar as mudanças, explorar suas melhores facetas e controlar as piores”, adverte Fass (1998), professora da Universidade da Califórnia, que organizou uma antologia sobre a infância nos Estados Unidos.