LINHA DO TEMPO: HISTÓRIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS NO BRASIL [Lilian Charleaux Mendes]

  • Fundação da Sociedade Positivista do Rio de Janeiro.

    Professores seguem o pressuposto de que o aluno descobre as relações entre os fenômenos naturais com observação e raciocínio.
  • Escola Nova

    Ensino amparado nos conhecimentos da Sociologia, Psicologia e Pedagogia modernas. A influência desses pensamentos não modifica a maneira tradicional de ensinar.
  • Period: to

    Estado Novo

    Regime político brasileiro instaurado por Getúlio Vargas caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo.
  • Metodologia de Ensino Tradicional

    Vigora a metodologia tradicional, baseada em exposições orais. Os livros didáticos são traduções ou versões desatualizadas de produções europeias, e quem leciona a disciplina são profissionais liberais.
  • Period: to

    Efeitos da Segunda Guerra Mundial

    Industrialização, desenvolvimento tecnológico e científico e suas influências no currículo escolar. Desenvolvimento científico e tecnológico como meta socioeconômica.
  • Period: to

    Método Científico

    Ideia de existência de uma seqüência fixa e básica de comportamentos, que caracterizaria o método científico na identificação de problemas, elaboração de hipóteses e verificação experimental dessas hipóteses.
  • Lançamento do Sputnik

  • Metodologia Tecnicista

    Reprodução de sequências padronizadas e de experimentos, que devem ser realizados tal como os cientistas os fizeram.
  • Escola Superior de Guerra

    Defesa da inclusão dos valores morais e espirituais entre os Objetivos Nacionais Permanentes
  • Guerra Fria, nos anos 60

    Os Estados Unidos da América, no desejo de vencer a batalha espacial, fez grandes investimentos de recursos humanos e financeiros na Educação, denominados 1ª Geração do ensino de Física, Química, Biologia e Matemática para o Ensino Médio.
  • Period: to

    Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS)

    Ooriginaram-se dos movimentos sociais, sobretudo devido às preocupações com as armas nucleares e químicas e ao agravamento dos problemas ambientais decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico.
  • A Lei n° 4024, de Diretrizes e Bases da Educação, de 21 de dezembro de 1961

    Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), ampliou a participação das Ciências no currículo escolar, que passaram a figurar desde o 1° ano do então curso ginasial. No curso colegial, houve também substancial aumento da carga horária de Física, Química e Biologia. Reforçou-se a crença de que essas disciplinas exerceriam a “função“ de desenvolver o espírito crítico através do exercício do “método científico”.
  • Lançamento da obra Primavera Silenciosa, de Rachel Carson

    Livro fundador do movimento ambientalista moderno.
  • Criação de Centros de Ciências

    O MEC criou em 1963 seis centros de Ciências nas maiores capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Porto Alegre e Belo Horizonte.
  • Diretrizes da Modernização Tecnocrática

    Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES): diretrizes da modernização tecnocrática e da privatização, no duplo aspecto de “integração escola-empresa” e de pagamento do ensino nos estabelecimentos oficiais.
  • Period: to

    Regime Militar

  • Acordo MEC/ USAID

    MEC/ USAID (United States Agency for International Development): definiu-se que a formação técnica profissional seria a ideal para a educação brasileira.
  • Constituição de 1967

    Os atos institucionais baixados pelos governos militares, seus decretos-leis e a Constituição de 1967 abriram caminho para a extinção do regime de cátedras e a modernização da organização administrativa e acadêmica nas instituições federais de ensino superior.
  • Lei nº 5.537: criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

  • Criação da figura do professor de Ciências

    A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência critica a formação do professor em áreas específicas, como Biologia, Física e Química, e pede a criação da figura do professor de Ciências.
  • Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5692/71

    Norteou as modificações educacionais e as propostas de reforma no ensino de Ciências ocorridas neste período. As disciplinas do campo das Ciências Naturais revestiram-se de um caráter mais instrumental, dentro do contexto do então 2º grau profissionalizante.
  • Criação do Projeto de Melhoria do Ensino de Ciências

    O MEC cria o Projeto para desenvolver materiais didáticos e aprimorar a capacitação de professores do 2º grau (atual Ensino Médio).
  • Expansão do ensino público de 1º e 2º graus

    Expansão do ensino nos governos estaduais que resultaram das eleições de 1982, as primeiras diretas após o AI-2.
  • Construtivismo

    Surgimento de trabalhos que colocavam objeções ao “construtivismo” tanto no Brasil como no exterior, causando um enorme desconforto no interior da comunidade de pesquisadores em ensino de ciências.
  • Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9394/96

    Estabelece, no parágrafo 2º do seu artigo 1º, que a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
  • Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)

    O Ministério da Educação colocou à disposição da comunidade escolar, no documento intitulado Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), uma proposta de reorganização curricular coerente com o ideário presente na Lei n° 9.394/96.
  • Criação da área 46 da CAPES/MEC - Ensino de Ciências e Matemática.

  • Programa Mão na Massa

    Convênio entre as Academias de Ciências do Brasil e da França implementa o programa ABC na Educação Científica - Mão na Massa, para formar professores na metodologia investigativa.