AS OBRAS MAIS INTRIGANTES DE FRIDA KAHLO

  • Nascimento

    Nascimento
    Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, a Frida, nasceu em 1907 na vila de Coyoacán, próxima da Cidade do México. Seu pai era um fotógrafo alemão e sua mãe era mexicana.
    A vida da artista foi marcada por diversos episódios trágicos. Quando tinha 6 anos, adoeceu, contraindo poliomelite.
    Depois, aos 18 anos, sofreu um grave acidente de bonde, quando fica acamada por muito tempo e a partir daí começa a pintar.
  • Period: to

    AS OBRAS MAIS INTRIGANTES DE FRIDA KAHLO

  • Breve história sobre sua vida

    A vida da artista foi marcada por diversos episódios trágicos. Quando tinha 6 anos, adoeceu, contraindo poliomelite. Depois, aos 18 anos, sofreu um grave acidente de bonde, quando fica acamada por muito tempo e a partir daí começa a pintar. Em 1928, entra para o Partido Comunista Mexicano e lá conhece o pintor muralista Diego Rivera, por quem se apaixona e inicia uma longa história conjugal.
  • Mi nascimiento (Meu nascimento)

    Mi nascimiento (Meu nascimento)
    Esse quadro data de 1932. Nele, Frida retrata o que teria sido seu nascimento, ou como ela mesma disse "como imaginei que nasci". Na cena, vemos a mãe da artista em seu trabalho de parto; ela está coberta da cintura para cima com um lençol branco, como se estivesse morta.
    No rosto da criança, já notamos a expressão marcante de Frida, que sai de seu ventre quase que por conta própria.
  • Unos cuantos piquetitos (Alguns pequenos cortes)

    Unos cuantos piquetitos (Alguns pequenos cortes)
    Essa impactante tela foi produzida em 1935. Na ocasião, Frida Kahlo havia lido uma notícia de jornal relatando que um homem assassinou sua companheira à facadas. Quando perguntado sobre o crime, o homem respondeu que foram "alguns pequenos cortes".
    Frida, então, decidiu retratar a cena em uma obra de arte bastante perturbadora. Nela, a artista exibe o corpo nu, todo ensanguentado e sem vida de uma mulher em uma cama. O marido está ao lado dela segurando uma faca com um leve sorriso no rosto.
  • Mi nana y yo (Minha ama e eu)

    Mi nana y yo (Minha ama e eu)
    Em Mi nana y yo, produzida em 1937, Frida retrata uma parte importante de sua infância. Quando Frida veio ao mundo, sua mãe logo engravidou novamente, o que resultou no nascimento de sua irmã Cristina, quando a artista tinha apenas 11 meses.
    Por conta disso, Frida teve que ser amamentada por uma ama de leite que, no caso, era uma mulher indígena.
  • Lo que el água me dio (O que a água me deu)

    Lo que el água me dio (O que a água me deu)
    Nesse autorretrato de 1939, Frida Kahlo pinta seus pés em uma banheira. Das águas do banho, emergem figuras, cenas e situações que fizeram parte da vida da artista, como um espécie de síntese de sua existência. O trabalho surgiu inspirado em outra obra, intitulada Meus avós, meus pais e eu, em que Frida retrata seus antepassados em forma de árvore genealógica. A figura de seus pais se repete nas duas telas.
  • El sueño, o La Cama (O sonho, ou A cama)

    El sueño, o La Cama (O sonho, ou A cama)
    Nesse trabalho, de 1940, o universo onírico se funde à ideia da morte. Aqui, Frida se retrata dormindo em uma cama do tipo dossel, do mesmo modelo que ela dormia todos os dias. A artista está deitada enquanto uma planta trepadeira enreda seu corpo, em um símbolo de vida. Entretanto, na parte de cima da cama, um enorme esqueleto está também deitado na mesma posição. O esqueleto serve como um lembrete de que a vida é passageira e que a morte invariavelmente chega.
  • La columna rota (A coluna partida)

    La columna rota (A coluna partida)
    Essa é uma obra bastante auto-biográfica, assim como a maioria de suas telas.
    Aqui, ela retrata todo seu sofrimento em decorrência de uma cirurgia que se submeteu na coluna vertebral, consequência de um grave acidente sofrido quando tinha 18 anos. Na tela, vemos Frida com o tronco desnudo e uma abertura mostrando uma coluna grega no centro de seu corpo. A coluna está toda partida em pedaços e sustenta a cabeça da pintora.
  • El venado herido (O veado ferido)

    El venado herido (O veado ferido)
    Produzido em 1946, esse é um trabalho em que Frida expurga parte de sua dor física e emocional. Tal sofrimento vinha em decorrência de sua saúde debilitada e também de seu casamento complicado com o também pintor, Diego Rivera. Nesse autorretrato, a pintora aparece em uma figura zoomórfica, ou seja, parte animal, parte humana.
    O veado foi o animal escolhido, talvez por ser uma criatura doce, graciosa e ao mesmo tempo vulnerável.
  • Sua morte

    Sua morte
    Em 13 de julho de 1954, aos 47 anos, Frida falece em consequência de uma pneumonia.