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4000 BCE
A Escrita Cuneiforme
Antes da Escrita, o conhecimento era passados de geração em geração através da oralidade. Dessa forma, os conhecimentos e pensamentos não falados com os demais se perdiam no tempo.
A Escrita surgiu para garantir o registro das ações e pensamentos humanos.
Os sumérios registravam seus pensamentos em placas de argilas e as colocava em um forno para fossem permanentes.
Contemporâneos aos sumérios, os egípcios desenvolveram também sua escrita. -
3000 BCE
Uso do Papiro
O papiro é um papel feito a partir de uma planta de mesmo nome. Foi muito usado no Egito Antigo devido a sua abundância e por sua praticidade, já que era leve e flexível.
O exemplar mais antigo que se conhece é datado como sendo de 2920 a 2770 a.C. -
1000 BCE
O Pergaminho
Os pergaminhos foram criados na mesma época que os papiros, porém no primeiro milênio a.C. desenvolveu-se uma técnica com a qual se obtinha um material de escrita melhor e mais branco.
Os pergaminhos foram uma solução para a população do norte da Europa com clima frio, pois a planta usada para produção do papiro era encontrada somente em regiões de clima quente. -
105
Papel
O papel foi inventado na China, sendo até hoje o invento mais usado na Educação. -
1440
A Imprensa
A invenção da máquina de imprensa pelo alemão Johann Gutenberg possibilitou ampliar de forma significativa a produção de material escrito. -
Ábaco Soroban
O ábaco foi a primeira máquina de calcular do homem.
Há indícios de que tenha surgido há 4 mil anos a.C.
O ábaco Japonês Soroban é derivado do ábaco chinês Suan Pan e é usado até os dias atuais nas escolas japonesas para ensinar crianças a partir dos 5 anos a realizarem cálculos. -
Lanterna Mágica
O Percursor do projetor de slide. A lanterna mágica servia para projetar imagens estática na parede ou em um tecido. Ela surgiu no século XVII. -
Lápis de grafite
O lápis como sendo haste para se escrever existe desde a invenção da escrita. Em 400 a.c, os romanos usavam um filete de chumbo revestido de madeira para escrever nos pergaminhos. O lápis de grafite foi criado em 1564, más só em 1795, Nícolas Jacques Conté criou o lápis com o grafite aplicável a escrita, misturando grafite em pó com argila.
Os lápis entraram nas salas de aula em 1920, pois permitia um traçado mais leve. Hoje ele ainda é o principal objeto usado na escrita escolar. -
Giz escolar
O giz é usado como material para desenhar desde a pré-história. A criação do pau de giz nasceu da necessidade de artistas, devido a dificuldade de se usar o giz puro.
Sua criação começa pela trituração fina do giz natural, depois é adicionado água juntamente com argila, que funciona como aglutinante. A mistura final obtida fica parecida com betume, sendo depois laminada, moldada em cilindros e deixada a secar. A utilização dos paus de giz nas salas de aula se inicia no século XIX. -
Quadro-negro (lousa)
Era uma pedra de ardósia preta em que se escrevia com giz branco. Passou a ser usada nas escolas no final do sec. XIX. Mas existe um recibo passado pelo professor João da Silva Paranhos, em 17 de dezembro de 1835, no Rio Grande do Sul listando os utensílios escolares recebidos para o ensino mútuo, em que não consta um quadro negro, mas 30 pedras de escrever para uso dos alunos. As lousas individuais foram usadas até os anos de 1940 para as séries primárias. -
Mimeógrafo
Foi um dos primeiros sistemas de cópias em série utilizados no ensino.
É um instrumento utilizado para fazer cópias de papel escrito em grande escala e utiliza na reprodução um tipo de papel chamado estêncil -
Máquina de escrever
Não é possível precisar quando e quem inventou a máquina de escrever. O Brasil, Estados Unidos, França, Inglaterra e Itália disputam a patente do invento.
Geralmente a invenção é atribuída ao americano Christopher Latham Sholes, que aperfeiçoou o invento, criando a máquina de datilografia -
Mata-borrão
Não encontrei uma data para sua origem, mas é certo que seu uso está associado às catenas-tinteiro.
Trata-se de um pedaço de madeira envolvido por um papel absorvente que era carimbado na escrita feita pelas canetas a tinta, evitando que o papel ficasse borrado.
O mata-borrão foi usado nas escolas do Brasil até as décadas de 60. -
Caneta Tinteiro
As canetas tinteiros surgiram para substituir as penas de animais e o ponte de tinta. Lewis Waterman, de Nova York, patenteou a invenção revolucionária em 1884, mas há versões anteriores a data.
Na propaganda da caneta tinteiro Caloura de 1956, podemos ver que ela era anunciada como sendo moderna.
O uso da caneta tinteiro exigia outro material presente nas mochilas das crianças: o mata-borrão. -
Borracha de apagar
A borracha de apagar começou a ser produzida no Brasil pela Mercur em 1930, quando os fundadores da empresa trouxeram uma fábrica desativada da Alemanha. Antes disso, as pessoas usavam o miolo de pão para apagar seus erros da escrita. A borracha da servia para apagar lápis e caneta. -
Fotocopiadora
A fotocopiadora foi inventada nos Estados Unido. Chester Carlson queria inventar um forma mais barata, seca e limpa de se copiar e inventou a fotocópia. Em 1947, um pequeno fabricante de papel fotográfico, hoje conhecido com Xerox, comprou do instituto a licença de fabricação do processo de xerografia.
Hoje, a fotocopiadora é o recurso educacional tecnológico mais utilizado nas escolas. -
Retroprojetor
Surgiu nos Estados Unidos com a finalidade de ser usada com fins educacionais. -
Caneta Esferográfica
O jornalista húngaro e naturalizado argentino László Bíró inventou a primeira caneta esferográfica, na década de 1930. Ele havia percebido que o tipo de tinta utilizado na impressão de jornais secava rapidamente, deixando o papel seco e livre de borrões.
As canetas não eram usadas pelas crianças nas primeiras séries iniciais devido as professoras preferirem o lápis e a borracha, mas mesmo assim ela está presente na escola até os dias atuais. -
Impressora
As primeiras impressoras eram impressoras de impacto. Ela foi idealizada a partir da modernização das máquinas de escrever por Chester Carlson, um americano que inventou o processo de reprodução de imagens e textos por meio de máquinas fotocopiadoras, em 1938. O nome é uma reprodução de como ela trabalha: uma fita pressionada no papel a fim de imprimir uma letra.
As impressoras matriciais facilitavam as produções de atividades no estêncil, para ser reproduzido pelo mimeógrafo. -
Projetor de slides
Foi muito usado na década de 50 inclusive nas reuniões familiares. Ele projeta fotos emolduradas conhecidas como slide.
O professor que queria ilustrar a sua aula com imagens, podia contar com esse recurso. -
Fita K7
A fita cassete ou compact cassette é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips. Também é abreviado como K7.
Com ela se podia gravar aulas, levar músicas para a sala de aula, produzir áudio-livros. -
Cola Bastão
Esse maravilhoso invento surgiu na Alemanha quando se tentava desenvolver um batom.
A cola bastão é um invento ótimo para ser usado por crianças, pois evita acidentes, como por exemplo colar várias páginas do caderno. Com ela, as crianças podem realizar trabalhos de artes e afixar suas atividades no caderno. -
Projetor 16 mm
Ele foi criado no final da década de 60. Com esse aparelho era possível passar um filme para os alunos em sala de aula. -
Computador Pessoal
Com a chegada dos primeiros computadores pessoais, começa a era da informatização e seu uso com finalidades educacionais. -
Internet
a internet chegou ao Brasil em 1988. Ela ligava universidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. -
Lousa digital
lousa digital, que funciona como um grande monitor que exibe arquivos de fotos e de vídeos preparados pelo professor e que também pode receber informações escritas diretamente na tela. Ela está conectada em rede com o computador dos alunos, para que visualizem a aula nos terminais instalados nas carteiras. -
Projetor multimídia
Podem transmitir uma variedade de mídias (fotos, filmes, apresentações, etc) e ser conectado aos mais variados tipos de aparelhos reprodutores de imagens. Tem sido uma ferramenta muito usada na escola, como sendo uma forma de complementar o ensino nas salas de aula.
